Perguntas Frequentes (FAQ)

Perguntas Frequentes:

Nenhuma dor deve ser vista como normal. Existem variados tipos de dor de cabeça, com durações diferentes. O maior motivo, no entanto, para que uma dor se mantenha por vários dias, é ela não estar sendo bem tratada. Assim, uma vez que a dor de cabeça se mostra recorrente (vai e volta), ou perdure por dias, o correto é procurar avaliação médica.

Existem mais de cem tipos de dores de cabeça. A enxaqueca, por exemplo, é geralmente pulsátil e ocorre de um lado da cabeça. Muitas vezes de grande intensidade, quase sempre associada a náuseas e vômitos e a piora com luz, barulho ou até certos cheiros.

A cefaleia do tipo tensional geralmente ocorre na frente da cabeça (na região frontal, na região da “testa”), na parte de trás, ou em toda a cabeça. Frequentemente aparece no fim do dia ou à noite, na forma de uma “pressão” que pode ser muito forte.

Na maioria das vezes as dores de cabeça têm causas benignas, associadas a uma predisposição genética. No entanto, a dor de cabeça pode ser algo a mais quando:

  • Dor acorda o paciente durante a noite ou acontece ao acordar pela manhã;
  • Dor desencadeada por uma atividade física ou percurso sexual;
  • Dor de cabeça estiver associada a febre ou rigidez da nuca;
  • Dor associada a perda de consciência ou desmaio;
  • Dor associada a perda de força e fala desconexa;
  • Dor de diferente padrão, distante das comumente sentidas;
  • Dor de forte intensidade, considerada “a pior dor da vida”.

Esses casos demandam investigação meticulosa junto ao neurologista!Conteúdo da sanfona

É um caso de emergência médica, no qual ocorre a dilatação de um vaso sanguíneo devido ao enfraquecimento da parede do vaso. Acontece nas grandes artérias do cérebro em decorrência da pressão e da pulsação do sangue em circulação, enfraquecendo regiões específicas das paredes arteriais. Por isso elas podem romper, dando origem a uma hemorragia cerebral ou AVC hemorrágico.

A causa mais comum resulta de uma combinação complexa entre fatores genéticos e de estilo de vida.

Manter hábitos saudáveis e controlar doenças crônicas como hipertensão e diabetes são formas de evitar o risco de desenvolver a doença.

Aneurismas são extremamente raros em crianças. Geralmente é a partir dos 30 anos de idade que a frequência vai aumentando. Mulheres têm mais risco de desenvolver um aneurisma do que os homens.

  • Dor de cabeça intensa, que começa repentinamente e se torna insuportável;
    • Perda súbita de visão;
    • Início de um quadro de visão dupla, um olho mantém-se fechado e, quando abre a pálpebra, o olho está desviado.

Sim. Pode-se optar pela microcirurgia ou pela cirurgia endovascular, dependendo das características do aneurisma.

Quem tem familiares de primeiro grau com um aneurisma cerebral. Também as pessoas com doenças genéticas raras, como a síndrome de Marfan, síndrome Ehlers-Danlos ou a doença policística renal – pois elas estão associadas ao problema.

O Doppler transcraniano, ou Ultrassom com Doppler transcraniano, é um exame não invasivo e de uso cada vez mais comum nos principais centros neurológicos como método neuro-diagnóstico.

Permite uma avaliação rápida no leito, de forma eficiente e segura, da circulação arterial do cérebro. É um exame confortável que não oferece riscos ao paciente.

Indicado nos casos de:
AVC – Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (Derrame)
• Estreitamentos e oclusões dos vasos de dentro do crânio causados por acúmulo de gordura ou por inflamação;
• Estreitamentos e oclusões dos vasos de fora do crânio para avaliar a circulação auxiliar;
• Vasculites e arterites (inflamação de vasos sanguíneos e das paredes das artérias);
• Embolias cerebrais (monitorização durante procedimentos);
• Fase aguda do AVC durante a Trombólise no momento da infusão da medicação ou após, para avaliar o grau de desobstrução;
– Anemia falciforme ou traço falcêmico, com o monitoramento quanto a necessidade da transfusão de sangue, bem como a possibilidade de evolução para isquemia.

Avaliação do Traumatismo Craniano
• Hipertensão intracraniana, para ajudar nas fases evolutivas de situações não submetidas à cirurgia, auxiliando na terapêutica durante a sedação;
• Após cirurgias para hematomas intracranianos, monitorando as situações de autorregulação cerebral.

AVC – Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico
• Hemorragia por aneurisma cerebral: de extrema importância para o monitoramento à beira do leito, avaliando situações de inflamação e auxiliando na condução do tratamento;
• Vasoespasmo cerebral após hemorragia por aneurisma.

Cirurgias Neurológicas
– Após cirurgias de aneurismas cerebrais;
– Após cirurgias de malformações arteriovenosas cerebrais.

Anemia Falciforme
– Estudo das velocidades do fluxo sanguíneo intracraniano para prevenção de eventos embólicos – AVC Isquêmico.